Mulheres empresárias: a força do empreendedorismo feminino

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  • Amanda Oliveira de Sá Guimarães – Vice-presidente da Comissão de Direito Empresarial da 48ª subseção da OAB/MG. E-mail: amandadesaadv@gmail.com

No mês delas nada mais justo do que render as homenagens a todas as mulheres empreendedoras e reconhecer a sua importância no mundo dos negócios, tendo em vista

que o empreendedorismo feminino tem se tornado uma realidade, que não deve e não pode passar despercebida em nossa economia atual.

De forma suscinta poderíamos conceituar o empreendedorismo feminino como o movimento das mulheres que iniciam, organizam e gerenciam seus negócios, porém, este conceito se apresenta limitado frente ao seu real significado. Mulheres empresárias representam uma nova forma de liderar e negociar.

Nova forma esta que tem influenciado de forma positiva o tão disputado mundo dos negócios, visto que quando elas empreendem a economia melhora, maior é a geração de empregos e renda, abrem-se as portas do mercado para mais mulheres, criando, assim, espaços mais ricos, igualitários, com maior diversidade e pluralidade de ideias.

Há também uma ampliação da atuação do público feminino, que contribui para uma sociedade mais justa, equânime e inspira um número cada vez maior de crianças e jovens, os quais veem que é possível para uma mulher comandar o próprio negócio e a própria vida.

O empreendedorismo feminino, portanto, é um importante instrumento de transformação social, que confere força e visibilidade às questões sociais femininas, na medida em que nele diversas mulheres encontram uma forma de se sustentar, de ganhar espaço na sociedade, de fazer a diferença em sua família e/ou comunidade.

Entretanto, mesmo diante do número expressivo de mulheres ocupando posições importantes no campo empresarial, ainda existem diversos avanços a serem percorridos, posto ainda persistirem muitas dificuldades e desafios que impedem um crescimento ainda maior deste empreendedorismo. Dentre eles, o preconceito, a intimidação nas negociações em ambientes majoritariamente masculinos aliada ao medo de falhar, principalmente, quando envolve filhos e família, bem como a ausência de incentivo/investimento financeiro nos negócios femininos.

Para superar essas barreiras, as questões de gênero precisam sair das salas de conferências e entrar nas empresas, nos negócios, nas indústriase acontecer de fato na sociedade. É preciso dar oportunidades iguais, estimular ambientes corporativos respeitosos e considerar a diversidade, incluindo todas as mulheres.

Sim, elas podem.

Estimular as mulheres a liderar empresas e montar seus próprios negócios é fazer parte de um movimento essencial e que só cresce.

Por isso, muito mais que apenas celebrar o mês de março, busquemos discutir o cenário real do empreendedorismo feminino, com o objetivo de traçar ações para resolver os desafios e alavancar a força da mulher, além de reconhecer os trabalhos e iniciativas das diferentes mulheres que já estão fazendo história e transformar o ambiente empresarial em mais inclusivo e inovador.

E você, já acreditou e incentivou um empreendimento feminino hoje?

 

Amanda Oliveira de Sá Guimarães – Vice-presidente da Comissão de Direito Empresarial da 48ª subseção da OAB/MG. E-mail: amandadesaadv@gmail.com

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